domingo, 17 de junho de 2012

Boaventura de Sousa Santos

"...Duvidamos suficientemente do passado para imaginarmos o  futuro, mas vivemos demasiado o presente para podermos realizar nele o futuro..."

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Apetece-me.

Todos temos os nossos gostos e a mim apetece-me escrever. Não é que me mude a vida, mas é algo que me acompanha os pensamentos, algo que faz sentido na minha cabeça e que me ajuda a esclarecer as ideias.  Apetece-me uma cadeia de pensamentos, relativamente encadeados numa linha que passa no meu cérebro mas na parte do entendimento.
Mas para não estragar mais este suceder inesperado, fica assim, uma ideia no ar, sem ponto final, apenas com uma ","

quinta-feira, 14 de junho de 2012

si nó ni mos

"...o pânico de não estares no teu sítio, e vê-lo nos teus arrumos como um peluche antigo
é ingrato como a arte questionar quem somos nós
e o que é hábito é que se devia habituar a nós..." 

Alar

Alar é andar, erguer, viver. 
Viver é ser alguém, é sorrir, é ultrapassar a Dor, é resistir ao tempo e á distância. Viver é sentir cada momento, cada palavra, cada atitude, porque (como a Coca-Cola diz), nós estamos aqui para sermos Felizes. E ninguém sabe o que trará o futuro. A vida não é fácil.E se assim fosse não valeria a pena andarmos aqui. 
Andar, caminhar é mover-se é alar. E alar é esvoaçar, é esvoaçar na vida, voar sem medos, tomar viagens sem direcções, sem caminhos. 
E erguer ? erguer na vida, após queda, após queda, ergueres-te e seres alguém, erguer esse corpo, esse espírito e essa disposição. 
Porque erguer é alar, alar é andar e andar é viver. 

terça-feira, 12 de junho de 2012


Acontece.

Tudo tem um motivo. O maior motivo é sermos um oposto perfeitamente combinado, não necessariamente no geral mas naquilo que estamos a viver, naquilo que sentimos quando estamos sozinhos a pensar no vazio e surge aquele nome. Sim, aquele nome, o que esse nome representa para nós, representa os nossos pensamentos opostos. Pensamentos que, ninguém mais sabe que os temos, mas, algures bem escondido no nosso ser, achamos que existe uma pessoa que percebe que os temos. Eu percebo o que tu pensas, eu falo para ti, em concreto, talvez sejas motivo maior de estar a escrever isto hoje. No fundo eu só acho que sei, dás-me incertezas demais com tantas indecisões.
Gostava de saber o que pensas quando ouves o meu nome.
Gostava de saber se me achas decidida, se não me achas fútil, sem objectivos, sem direcções a seguir. Gostava de saber porque não me acho decidida, acho que estou sem direcções num caminho incerto. Perco-me nas ideias, atitudes e os meus pensamentos atropelam-se uns aos outros. Não sei nada, ao pensar aquilo que sei. Ao escrever o maior motivo, já estava a duvidar dele, tanto que já o alterei com um "talvez" na penúltima linha do primeiro parágrafo. Não consigo manter por muito tempo uma linha de pensamentos encadeada, perco-me no meio deles, desvio-me do que devia pensar. Não quero desviar-me mais de tudo ter um motivo, mas isto é porque eu tomo rumos, acontece.